Reunião da diretoria colegiada do STIUEG aponta para a necessidade da mobilização da categoria

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Na última semana, os diretores do STIUEG do saneamento e energia, da capital e do interior, se reuniram para debater as demandas da categoria e traçar o caminho da luta para os próximos dias. A reunião, que durou dois dias, abordou diversas questões que impactam a SANEAGO, a Equatorial, o DEMAE de Caldas Novas e outras empresas representadas pelo STIUEG, incluindo os aspectos jurídicos e políticos que envolvem os trabalhadores. A principal conclusão da reunião foi a necessidade urgente de mobilização da categoria.

Os diretores de base destacaram o descumprimento do ACT pela SANEAGO em diversos pontos, principalmente em relação ao prazo do plano de carreira, que também não está sendo respeitado. A precarização do trabalho se intensifica na empresa, apesar do anúncio de lucros recordes pela gestão. O STIUEG, que solicitou a realização de concurso público no último ACT, agora, após a instalação da comissão, defende a participação do sindicato na definição do quantitativo de vagas, prazo e abrangência, uma vez que a SANEAGO tem apostado na terceirização de serviços essenciais, um caminho prejudicial para a empresa, segundo o sindicato. Os diretores trabalhadores da Equatorial denunciaram a persistência do assédio moral dentro da empresa.

O primeiro dia da reunião contou com a participação da companheira Leda Portela,   representante dos trabalhadores no Conselho Deliberativo da PREVISAN, que apresentou um panorama dos dois planos de aposentadoria e do processo de migração entre eles. O jurídico do sindicato também esteve presente, elucidando o andamento dos processos judiciais. Mario Guerino, representante dos empregados no Conselho de Administração da SANEAGO, participou da reunião para prestar contas do seu mandato à direção do sindicato.

Outra participação importante foi a do Dr. João Machado, advogado da ação popular do STIUEG contra as subdelegações do esgoto em Aparecida de Goiânia, Trindade, Jataí e Rio Verde. Essa privatização do esgoto, ocorrida durante o governo de Marconi Perillo, enfrentou a resistência dos urbanitários de Goiás, junto com o STIUEG, e agora a luta continua na justiça. Infelizmente, o governo Caiado, em vez de aprender com os erros do passado, aposta na mesma estratégia para a SANEAGO.

Diante do cenário grave apresentado na reunião, a mobilização dos trabalhadores se torna a única saída para enfrentar a sanha privatista do governador Caiado, que aposta em PPPs e terceirização. É preciso exigir o cumprimento do Acordo Coletivo e do Plano de Carreira da SANEAGO, a realização de um concurso público abrangente que afaste de vez a terceirização e o fim do assédio moral na Equatorial. A direção do STIUEG buscará articular ações para enfrentar esses desafios e em breve convocará os trabalhadores para essa importante luta. Permaneçam mobilizados e atentos ao chamado do STIUEG. #Juntos