Em um ranking com 29 concessionárias de grande porte no Brasil, a Equatorial Goiás se destaca como a 3° pior do país. Ela só perde para ela mesma, ficando atrás da Equatorial Maranhão
Em um ranking com 29 concessionárias de grande porte no Brasil, a Equatorial Goiás se destaca como a 3° pior do país. Ela só perde para ela mesma, ficando atrás da Equatorial Maranhão, que ocupou a 2° posição, seguida pela Equatorial do Rio Grande do Sul, que levou a coroação de pior distribuição de energia elétrica do Brasil. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas, afinal, os goianos voltaram a sofrer com a Equatorial o que sofriam com a Enel?
Nesta sexta-feira, 25, os goianienses ficaram sem luz em pelo menos 12 bairros da capital. O apagão provocou a inoperância de vários semáforos em importantes avenidas, provocando confusão no trânsito que já é confuso por si só. Dez dias atrás, em 15 de agosto, foi o Brasil inteiro que amanheceu sem energia elétrica. A linha de transmissão de energia no Ceará, que sofreu uma sobrecarga e gerou o apagão, é da Eletrobras, privatizada em 2022.
Mas por que a iniciativa privada não se preocupa com a qualidade do serviço prestado à população? Anterior à Equatorial, a Enel Goiás foi considerada pela Aneel como a empresa do setor com pior desempenho do país por várias vezes consecutivas. O índice de terceirização dos serviços da companhia italiana chegava a mais de 80%. Se a fiscalização estatal é ruim, é pior ainda em uma empresa privada terceirizada pela iniciativa privada, fiscalizada por ela mesma.