O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Bruno Peixoto (UB), e um grupo de deputados receberam na tarde desta segunda-feira, 2, o CEO da Equatorial Energia, Lener Jayme, para tratar de problemas recorrentes na prestação do serviço, em Goiás, como quedas de energia e falta de estrutura para instalação de ar-condicionado em escolas.
Participaram do encontro, que ocorreu no gabinete da presidência, os deputados Talles Barreto (UB), Gugu Nader (Agir), Bia de Lima (PT), Clécio Alves (Republicanos), Veter Martins (Patriota), Amauri Ribeiro (UB) e Coronel Adailton (Solidariedade).
De acordo com Bruno Peixoto, na reunião ficou acertado que, em 15 dias, um diretor nacional e outros representantes da Equatorial participarão de uma audiência pública a ser realizada na Alego, onde apresentarão os investimentos que já foram feitos e os que ainda serão realizados para a solução desses problemas. A audiência será promovida em conjunto com as Comissões de Educação, Defesa dos Direitos do Consumidor e Minas e Energia.
Segundo Bruno, Lener Jayme garantiu que a empresa está trabalhando para reduzir o número de quedas de energia ainda em 2023. “E nós queremos mais. Estamos aqui cobrando da empresa ações concretas, porque não apoiamos esse descaso com o consumidor. E a Equatorial vai apresentar para nós e para toda a população esse plano para redução dos problemas”, salientou.
O presidente da Alego revelou que um dos temas a serem tratados nessa audiência é o caso de escolas públicas e da rede privada, que possuem ar-condicionado, mas não podem ser usados porque a rede de energia não tem capacidade para suportar o funcionamento dos aparelhos. “Então nós estamos cobrando todas essas ações. E que sejam respostas rápidas. E nos asseguraram que vão apresentar soluções”, adiantou.
Bruno ressaltou também que a criação de uma CPI para tratar do problema não está descartada. “Sem sombra de dúvidas. Se não apresentarem soluções, se não forem convincentes e não agirem, a Assembleia Legislativa dará respostas sim, por meio de uma CPI”, afirmou.
Dificuldade
A presidente da Comissão de Educação, Bia de Lima, considerou que a reunião foi produtiva, pois viabilizou a realização de uma audiência com representantes da empresa. Ela afirmou que, pela urgência da pauta, a audiência será realizada o mais breve possível e ressaltou que a falta de condições para instalar ar-condicionado em escolas está se tornando um problema grave. As crianças e jovens têm dificuldade de assistir aula com tanto calor. É uma situação insuportável. E, às vezes, falta apenas colocar um poste para instalar o ar-condicionado”, explicou.
Bia afirmou que a criação da CPI vai depender das respostas da Equatorial para a solução dos problemas. “O que não dá é entrar ano e sair ano com o problema sempre nas costas do consumidor. É o pequeno produtor que perde o seu produto, é uma situação que sempre se agrava. Hoje, todo o mundo está gastando muito dinheiro para comprar geradores. Então, a situação, aqui, em Goiás, é realmente muito difícil e a gente espera que a Equatorial possa dar uma resposta em tempo ágil”, assinalou.
Fonte: Agência Assembleia de Notícias