Audiência Pública

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No dia 28/11, trabalhadores da CELG D, familiares e população, acompanharam a direção do STIUEG na Audiência Pública que trata da recontratação dos trabalhadores da antiga CELG.

Esses trabalhadores têm formação, experiência na área e uma faixa etária compatível com aquilo que se espera de um bom prestador de serviço do Estado, portanto precisam ser realocados. Além de ser uma forma de fazer justiça, eles poderão ser realocados em qualquer área e principalmente na parte de fiscalização de energia.

Durante o encontro, o deputado Karlos Cabral apresentou um panorama, com informações do percentual de servidores, o qual aponta que 65% são oriundos do concurso de 2004, 20% do concurso de 2014 e 14,5 de antes de 1994.

De acordo com o diretor do STIUEG Paulino Roque, a formação desses celgueanos, que têm uma média de idade de 45 anos, se deve à CELG estatal e foi custeada pelo governo, então nada mais justo do que o povo goiano utilizar dessa mão de obra qualificada para trabalhar no estado.

Segundo Washington Fraga, depois da privatização da CELG, a empresa se tornou um campo de concentração de assédio moral, de chantagem, de pressão, para que os trabalhadores aderissem ao PDV.

“A ALEGO tem um papel histórico de resgatar esses trabalhadores, pais e mães de família, que foram pressionados a serem demitidos. Espero que isso nos dê a possibilidade de retomar esse patrimônio tão importante do povo goiano que foi privatizado” afirmou o diretor do STIUEG.

O sindicato segue acompanhando os trâmites desse projeto e articulando para que a proposta seja apreciada em Plenário ainda este ano.