ANEEL aprova reajuste tarifário da Equatorial Goiás com aumento médio de 18,55%

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Novas tarifas entram em vigor nesta quarta-feira (22), impactando 3,49 milhões de consumidores atendidos pela distribuidora. Custos com distribuição, transporte e encargos setoriais estão entre os principais fatores do reajuste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, nesta terça-feira (21/10), o Reajuste Tarifário Anual de 2025 da Equatorial Goiás Distribuidora de Energia S.A., concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica a aproximadamente 3,49 milhões de unidades consumidoras no estado.

Os novos valores passam a vigorar a partir desta quarta-feira (22/10) e refletem as variações de custos estruturais do setor elétrico, como distribuição, transporte, aquisição de energia e encargos setoriais, além de componentes financeiros que impactaram o cálculo tarifário deste ano.

De acordo com a decisão da ANEEL, o efeito médio do reajuste para o conjunto de consumidores atendidos pela distribuidora será de 18,55%, com variações conforme a classe de consumo.

Novas tarifas da Equatorial Goiás

O reajuste aprovado para a Equatorial Goiás segue a seguinte distribuição entre os grupos tarifários:

Consumidores residenciais (B1): +18,74%

Baixa tensão (média geral): +19,01%

Alta tensão (média geral): +17,04%

Efeito médio para o consumidor: +18,55%

Esses percentuais refletem a recomposição dos custos operacionais da distribuidora e os repasses obrigatórios determinados pela regulação setorial. Na prática, o reajuste busca garantir o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, permitindo que a empresa mantenha os investimentos em qualidade, expansão e manutenção da rede elétrica.

Fatores que influenciaram o aumento

Segundo a ANEEL, o cálculo do reajuste leva em conta a variação dos custos de diferentes componentes tarifários, incluindo:

Distribuição: despesas operacionais e investimentos realizados pela distribuidora em manutenção e ampliação da rede.

Transporte de energia: custos de uso dos sistemas de transmissão e distribuição (TUST e TUSD).

Aquisição de energia: contratos firmados no mercado regulado e variações de preços nos leilões de energia.

Encargos setoriais: recursos destinados a políticas públicas, como o subsídio à tarifa social e à universalização do acesso à energia elétrica.

Componentes financeiros: ajustes decorrentes de compensações e créditos do ciclo anterior.

Esses fatores, combinados, explicam o aumento médio de 18,55% aprovado para 2025.

O reajuste tarifário é um mecanismo regulatório anual, previsto nos contratos de concessão e fiscalizado pela ANEEL, com o objetivo de manter o equilíbrio entre os custos do serviço e a modicidade tarifária, princípio que assegura tarifas justas para os consumidores, sem comprometer a sustentabilidade das distribuidoras.

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