Veja a matéria completa publicada no Jornal Opção do dia 19/03. “Enquanto Companhia de Saneamento cresce nas mãos do governo estadual, distribuição de energia em Goiás tem a pior nota nacional“
Nos últimos anos, tem sido cada vez mais comum ouvirmos debates acalorados sobre a privatização de empresas públicas que prestam serviços essenciais à população, como distribuição de água e energia. No entanto, é fundamental analisarmos os impactos sociais, econômicos e ambientais de tal medida antes de simplesmente aderirmos à ideia de privatização. Em Goiás, dois casos completamente opostos ilustram bem este cenário.
Enquanto a distribuição de água o saneamento básico são feitos com excelência pela Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), a distribuição de energia, que tinha a expectativa de melhora após a venda da Companhia Energética de Goiás (CELG) em 2017, vem deixando a desejar desde então. A gestão da Enel, que terminou em 2022, foi um verdadeiro fiasco.
Agora os goianos também enfrentam problemas com a Equatorial, que recentemente ficou no último lugar no ranking de eficiência energética de todo o país. A empresa ficou em último lugar dentre 29 companhias, em ranking divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com o resultado do serviço prestado em 2023. De acordo com a Aneel, os consumidores goianos passaram em média 21,96 horas sem fornecimento de energia no ano passado. Por nota, a concessionária disse que os serviços melhoraram em relação a 2022.