Uma empresa de primeira não pode prestar um serviço de terceira

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O governador Ronaldo Caiado está apostando na terceirização da SANEAGO. Hoje já existem empresas terceirizadas executando os serviços. Essa escolha não é coerente com os resultados apresentados pelo quadro da empresa. A SANEAGO desponta nos primeiros lugares dos rankings nacionais de saneamento demonstrando que a equipe é qualificada e preparada para executar as funções. O processo de terceirização precariza o trabalho ao contratar mão de obra por um salário menor e sem diversos direitos. Além disso, a marca da terceirização é a rotatividade dos trabalhadores, já que são submetidos a um ritmo de trabalho alucinante com um péssimo salário. Enquanto isso os donos das empreiteiras enriquecem as custas do suor dos trabalhadores e do péssimo serviço prestado à população.

As escolhas do Governador para a SANEAGO lembram as escolhas que foram tomadas e culminaram na privatização da CELG com a chegada da Equatorial em Goiás. Sucatearam a CELG ano após ano, precarizaram e terceirizaram o trabalho. O resultado foi a privatização do sistema elétrico goiano com a ENEL assumindo o serviço e depois a Equatorial aumentando a tarifa e piorando os serviços.

A falta de mão de obra é a justificativa da direção da empresa para a terceirização, entretanto a SANEAGO não faz concurso público há anos. Somente o concurso público, com a contratação dos melhores quadros do mercado através desse processo, poderá manter a qualidade dos serviços que a SANEAGO sempre prestou aos goianos. Entendemos que a situação é de emergência e enquanto os trâmites de um concurso público são realizados  a empresa dispõe de outras formas de contratação como a contratação direta por tempo determinado que já foi realizada recentemente na empresa.

O STIUEG buscará as instâncias cabíveis para impedir a terceirização, sucateamento e exigir concurso público.

Não aceitaremos o desmonte da SANEAGO.

Não à terceirização!