Êxodo de Talentos: Saúde Mental em Colapso
– O STIUEG alerta para uma crise humanitária na Equatorial Goiás: funcionários estão abandonando a empresa em massa, optando por empregos terceirizados com salários menores, mas menos desgastantes. O motivo? Condições de trabalho que deterioram a saúde física e mental, em um cenário marcado por assédio, demissões obscuras e ausência de políticas de bem-estar .
Os 8 Motivos do Colapso
- Salários Injustos: Ausência de piso salarial compatível com as exigências do setor elétrico.
- Fim do Plano de Carreira: Extinção de promoções e capacitação profissional.
- Assédio Moral: Pressão por metas irreais e humilhações públicas.
- Demissões Arbitrárias: Cortes às segundas-feiras, sem critérios transparentes.
- Transferências Forçadas: Mudanças de cidade custeadas pelos trabalhadores.
- Plano de Saúde Excludente: Descontos salariais elevados para cobertura limitada.
- Adoecimento Coletivo: Explosão de casos de ansiedade, depressão e hipertensão.
- Gestão Autoritária: Decisões unilaterais sem diálogo com a categoria.
Saúde vs. Salário: A Escolha dos Trabalhadores
Dados indicam que, em 2023, 68% dos atendimentos médicos da empresa foram relacionados a transtornos mentais. “Não vale a pena ganhar mais se você volta para casa destruído”, relatou um funcionário anônimo. Estudos recentes reforçam que ambientes tóxicos elevam o risco de doenças psicossomáticas e reduzem a produtividade em até 40% .
Jornada 4×3: A Proposta do STIUEG para Revolucionar o Setor
Para frear o êxodo, o sindicato propõe a adoção imediata da escala 4×3 (quatro dias trabalhados, três de folga). O modelo, já testado em países como Islândia e Reino Unido, mostrou aumento de produtividade e redução de estresse em setores de alta demanda . Na Equatorial, a medida poderia:
- Reduzir a Sobrecarga Mental: Dias de descanso prolongados ajudariam na recuperação física e emocional.
- Garantir Continuidade Operacional: Turnos melhor distribuídos evitariam gargalos.
- Posicionar a Empresa como Pioneira: Alinhar lucratividade a práticas humanizadas.
A Resistência da Equatorial
Enquanto o STIUEG pressiona por diálogo, a empresa ignora a demanda dos trabalhadores.
Um Ultimato Histórico
O sindicato convoca trabalhadores e sociedade a apoiarem a campanha nas redes sociais e no site www.stiueg.org.br. “A Equatorial pode escolher entre continuar perdendo talentos ou liderar uma revolução nas relações trabalhistas”, afirma a diretoria do STIUEG.
Conclusão: Dignidade ou Lucro?
A crise na Equatorial Goiás reflete um problema global: a precarização do trabalho e seus impactos na saúde mental. Enquanto empresas terceirizadas absorvem mão de obra desesperada, a proposta da jornada 4×3 surge não como inovação, mas como necessidade urgente. Como alerta o STIUEG: “Não há lucro que compense vidas destruídas”.